Segundo a polícia, Fabrício Vieira usava o negócio para lavagem de dinheiro da droga.
Um
esquema criminoso que já movimentou mais de R$ 25 milhões e envolve
várias pessoas nos estados do Pará e Amazonas foi desbaratado pela
Polícia Civil na manhã desta segunda-feira (12). A operação denominada
‘Washed Bread’ efetuou a prisão de pelo menos oito pessoas suspeitas de
envolvimento com o tráfico de drogas, associação para o tráfico de
drogas e lavagem de dinheiro. A ação policial contou com a participação
de 55 policiais civis que cumprem mandados de busca e apreensão em
diversos pontos de Santarém, no oeste do Pará. Até o momento foram
cumpridos 31 mandados de busca e apreensão, sendo 25 no Estado do Pará e
seis no Amazonas. Foram apreendidos grande quantidade de drogas
(cocaína), munição, carros e motos, além de documentos.
O principal objetivo dessa operação é descapitalizar o tráfico de drogas
com a prisão de pessoas que movimentavam contas bancárias com volumosas
somas de dinheiro.
Em Santarém, por exemplo, a polícia prendeu um ex-servidor da Câmara de
Vereadores, que era dono de uma panificadora suspeita de lavar dinheiro
do tráfico. As investigações apontam que Fabrício Vieira mantinha o
estabelecimento comercial para fazer movimentação bancária com a
justificativa de lucros da panificadora.
De acordo com as investigações policiais, Fabrício era lotado no
gabinete do vereador Gaúcho, mas desde março de 2017, que não trabalhava
mais no Poder Legislativo. Por meio de nota, o vereador Rogélio
Cebulisk, que está em Belém, disse que o ex-servidor prestava serviços
diários para o gabinete do parlamentar. Ainda conforme nota divulgada
pela assessoria do vereador, Fabrício trabalhou no período de 1º de
marco de 2014 a 30 de abril de 2016, quando decidiu sair por conta
própria do cargo de assessor parlamentar.
As investigações policiais continuam em andamento.
De acordo com informações repassadas à imprensa pela polícia, as
investigações da operação ‘Washed Bread’ constaram contas bancárias em
Tabatinga-AM, que movimentaram mais de R$ 25 milhões. Tais contas
receberam remessas de dinheiro advindas de traficantes condenados no
Estado do Pará, bem de indivíduos suspeitos de tráfico, associação para o
tráfico e lavagem de dinheiro.
Toda a operação foi coordenada pela Inteligência da Polícia Civil-NIP,
através da unidade do Baixo Amazonas(NAI-BMA), tendo a investigação sido
presidida pelo delegado Rafael Augusto de Andrade, e contou com a
atuação de 55 policiais civis no cumprimento dos mandados de prisão e
busca e apreensão, da região e deslocados da capital.
Contou ainda com apoio de agentes do SEAI-Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência do AM.
fonte :JK
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