Com
36 centímetros acima da cota de alerta, o Rio Tapajós segue
apresentando vazante em Santarém, oeste do Pará. Segundo dados da
Capitania Fluvial, nesta segunda-feira (29), o nível do manancial marcou
7,46 metros. A baixa registrada foi de 28 centímetros.
Segundo
a Capitania, a cota de alerta é de 7,10 metros e de transbordamento é
8,40 metros. O nível de alerta foi atingido no dia 29 de março. O nível
máximo do rio Tapajós alcançado este ano foi de 7,74 metros.
A
Defesa Civil segue monitorando as áreas consideradas críticas na Orla e
cais da cidade, em pontos considerados mais críticos. O monitoramento
também está sendo feito nas comunidades ribeirinhas.
Na
avenida Tapajós, ainda há pontos de alagamento e alguns trechos
continuam interditados para o trânsito. Bombas retiram a água acumulada
nas galerias e passarelas de madeira são utilizadas para dar acesso ao
cais e ligar calçadas.
Situação de emergência
A prefeitura de Santarém fez dois decretos de emergência.
O primeiro foi por conta das tempestades e vendavais, em função das
chuvas intensas e da ventania que destruíram casas e destelharam a
escola Nossa Senhora Rainha, na comunidade Vila Brasil, região do rio
Arapiuns, e dos estragos no bairro Área Verde provocados pelas fortes
enxurradas.
O
segundo decreto considerou os efeitos da enchente, sobretudo, as
inundações nas áreas urbana e rural. Foram considerados ainda, os danos
às vias urbanas e rurais e no cais. No documento, a Prefeitura autorizou
a mobilização de todos os órgãos do município para atuarem juntos com a
Defesa Civil nas ações relacionadas à enchente.
Cheia histórica em Santarém
A
maior cheia dos últimos tempos na região ocorreu em 2009 quando o nível
registrado foi de 8,31m, no dia 30 de maio, segundo a Capitania Fluvial
de Santarém, com base na medição diária feita pela régua da Agência
Nacional de Águas, localizada no porto da Companhia Docas do Pará (CDP),
em Santarém.
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