domingo, 3 de dezembro de 2017
sexta-feira, 1 de dezembro de 2017
CÂMARA APROVA PROCESSO QUE PODE CASSAR O PREFEITO DE TUCURUÍ
Os vereadores da Câmara Tucuruí, cidade no sudeste paraense, aprovaram nesta sexta-feira (1°) o relatório que pede o afastamento do prefeito Artur Brito, por ter se beneficiado com a morte de seu antecessor, Jones William. Agora, a Câmara abre procedimento que poderá resultar na cassação do mandato.
A decisão ocorreu durante sessão realizada nesta manhã, quando os vereadores aprovaram de forma unânime o relatório, que aponta Artur como o beneficiário direto da morte do prefeito. Na época do crime, Artur era o vice-prefeito, assumindo o cargo com a morte de Jones.
Artur está afastado do cargo desde o dia 13 de novembro, devido à uma decisão do juiz Pedro Enrico Oliveira. Agora, mesmo que a Justiça decida reconduzí-lo ao cargo, ele seguirá afastado da prefeitura.
Durante a sessão, também foi aprovada a abertura da Comissão de Apuração das Denúncias, que será formada pelos vereadores Antônio Joaquim Cunha (PPS) como presidente, Francisco Vieira de Almeida (PDT) como membro e Francisco Gualberto (DEM) como relator. A Comissão terá cinco dias para notificar o prefeito Artur Brito para apresentar em dez dias a defesa previa.
Com a decisão tomada pela Câmara de Vereadores, permanecem interinamente no cargo de prefeito de Tucuruí o vereador Bena Navegantes e, na função de presidente da Câmara, interinamente, o vereador Rony Santos pelo prazo inicial de 90 dias.
O CRIME
O prefeito Jones William foi executado a tiros no dia 25 de julho deste ano, enquanto visitava uma obra no bairro Cristo Vive. Dois homens em uma motocicleta fizeram uma emboscada e dispararam cinco vezes contra o prefeito, que chegou a ser encaminhado ao hospital, mas acabou morrendo.
A mãe de Artur Brito, Josy Brito, foi presa, apontada como mandante do crime.
OPERAÇÃO DA PF DESARTICULA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA LIGADA AO EX- PREFEITO BELÉM
Estão sendo cumpridos 5 mandados de prisão temporária, 14 de busca e apreensão e 4 de condução coercitiva nesta sexta, 1º, em Belém, Brasília e São Paulo.
A Polícia Federal realiza nesta sexta-feira (1º) a operação Forte do Castelo, para desarticular a atuação concertada de um grupo de pessoas vinculadas ao ex-prefeito de Belém, Duciomar Costa, com o fim de fraudar licitações e desviar recursos públicos. Estão sendo cumpridos 5 mandados de prisão temporária, 14 de busca e apreensão e 4 de condução coercitiva, quando a pessoa é levada para depor em Belém, Brasília e São Paulo.
As investigações contam com a participação do Ministério Público Federal (MPF), Controladoria Geral da União (CGU) e da Receita Federal. Ao todo, participam da operação cerca de 60 policiais federais, 3 Procuradores Federais, 15 servidores da CGU e 16 da Receita Federal.
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