No início da tarde deste domingo (6), o
novo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, nomeado pelo presidente
Jair Bolsonaro para comandar a pasta nos próximos anos, denunciou em sua
conta no Twitter que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (Ibama) teria utilizado quase R$ 30 milhões
com aluguel de carros.
O documento teria sido assinado no dia 7
de dezembro de 2018, ainda na gestão de Michel Temer, com vigência até 7
de dezembro deste ano. O ministro publicou uma foto com as informações.
O valor exato seria de R$ 28.712.000.
Agora presidente da República, Bolsonaro
compartilhou a denúncia em sua conta oficial na plataforma, escrevendo
que o novo governo está “desmontando rapidamente montanhas de
irregularidades e situações anormais que estão sendo e serão comprovadas
e expostas. A certeza é: havia todo um sistema formado para
principalmente violentar financeiramente o brasileiro sem a
menor preocupação!”, escreveu. Alguns minutos após a publicação,
Bolsonaro apagou a mensagem.
Ricardo Salles, advogado de 43 anos,
filiado ao partido Novo, foi condenado há menos de duas semanas, em
primeira instância, à perda dos direitos políticos por improbidade
administrativa durante sua passagem pela Secretaria do Meio Ambiente de
São Paulo, entre 2016 e 2017. A sentença saiu no último dia 19, quando
Salles já havia sido nomeado ministro por Bolsonaro.
O juiz Fausto José Martins Seabra, da 3ª
Vara da Fazenda Pública de São Paulo, considerou Ricardo Salles culpado
de favorecer empresas de mineração ao alterar mapas de zoneamento do
plano de manejo da Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Tietê, que
envolve 12 municípios da região metropolitana de São Paulo, inclusive a
capital.
Fonte: O Liberal
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