A insatisfação nacional com a corrupção
não vem de hoje, mas parece que os dirigentes públicos não estão prestes
ao clamor nacional. O exemplo disto é o que vem ocorrendo na rodovia BR
163 no estado do Pará, o descaso é tamanho que chega ter aval dos
diretores do órgão para jogar dinheiro fora.
Em janeiro o DNIT, ironizou as críticas
de entidades que denunciaram a empresa FRATELLO, segmento da “Três
Irmãos” que jogou terra para tapar buraco , coma aval dos fiscais do
DNIT do Pará, quando aqui chegaram os de Brasília, relevaram as obras do
tapa buraco do asfalto deixado pela “Três Irmãos” e pediram para parar
de jogar terra e misturar pedra e cimento, sendo que o contrato com a
empreiteira não existe este preceito, mas a recuperação dos buracos com
lama asfaltica;[ ao checarmos os anexos disponíveis no sitio eletrônico
do DNIT , nossa reportagem verificou que em nenhum deles existem a
previsão de tapa-buracos com pedra e barro e cimento]. Se não existe
essa previsão, porque o fiscal do DNIT esta autorizando esta medida?
O correto não seria autuar a empresa, multar e até rescindir o contrato?
Com as chuvas os serviços realizados no
trecho da rodovia entre Novo Progresso e km 1000, esta virando em farofa
em cima do asfalto, e a fiscalização não enxerga? Eles desafiam a
justiça, esta passando da hora do MPF entrar na fiscalização.
Sem fiscalização do DNIT, rodovia está se diluindo de forma gradual.
Nessa sexta-feira (23) a reportagem
percorreu o trecho, os buracos que foi tapado pela “FRATELLO
ENGENHARIA”, não resistiu aos milímetros de chuva e estourou por
completo, a rodovia esta esfarelando os buracos aumentando, causando
revolta e irritação nos usuários.
“O asfalto que era novo foi construído
pela Três Irmãos , nunca prestou, antes ser entregue com a chuva se
acabou , virou em buraco, onde já se viu isto”, até parece que no
Brasil vale tudo, indignada, motorista Edileia,46 anos, criticou o
Governo pela falta de qualidade na obra. “Nem terminou e já se encontra
numa situação dessa? Acho isso vergonhoso”, lamentou.
DNIT Culpa Chuva- Trabalho de manutenção na BR-163 em Novo Progresso é reforçado-
Divulgou na imprensa o diretor de
Infraestrutura Rodoviária do órgão, Luiz Antônio Garcia, que o trabalho
de manutenção na BR-163 em Novo Progresso foi reforçado.
O Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes (DNIT) ampliará os serviços de manutenção
nas partes degradadas da rodovia BR-163, em Novo Progresso, sudoeste do
Pará. A determinação é do diretor de Infraestrutura Rodoviária do órgão,
Luiz Antônio Garcia. Devido às fortes chuvas que assolam a região nessa
época do ano, não é possível trabalhar com asfalto, pois todo o
material seria perdido por causa da água. E para manter a
trafegabilidade, a empresa contratada pelo DNIT está trabalhando com
rachão (pedras), e também com mistura de solo, cimento e brita para
restaurar os trechos danificados.
O DNIT disponibilizou um site disponível
na internet para acessar as condições de trafegabilidade da rodovia são
atualizadas diariamente e podem ser conferidas no endereço www.br163pa.com.
Defeitos na rodovia são culpa da chuva?
Garcia percorreu toda a extensão da
rodovia para acompanhar o andamento da operação que está sendo realizada
na região desde dezembro de 2017, em conjunto com o Exército Brasileiro
e Polícia Rodoviária Federal, para garantir a trafegabilidade no trecho
não asfaltado da rodovia durante o período de chuvas, conhecido como
inverno amazônico. Culpou a Chuva….
O Chefe do DNIT esqueceu que existe o
inverno e o verão Amazônico, os serviços na rodovia realizados no verão,
também não prestaram [á exemplo só percorre por ela da divisa do MT até
Miritituba no Pará], ignoram obra mal feita e culpam a chuva, em uma
rodovia construída com defeitos sem rigor na fiscalização, bilhões de
reais são jogados na lama e no buraco em trecho da rodovia no Pará. O
exemplo do exército no trecho sem pavimentação por qual motivo foi
executar obra na serra de Moraes nesta época de inverno?
BR 163 –MT/PA
A maior parte da BR-163 está pavimentada
desde Mato Grosso até o Pará, maior parte a rodovia esta deteriorada,
mal sinalizada, buracos tomam conta dificultando a vida dos motoristas.
Os trechos em obras estão causando
transtornos aos usuários, a safra de soja do Mato Grosso esta sendo
transportada e motorista levam em torno de sete a oito dias para
chegarem até o porto de Miritituba com uma distancia de 710
quilômetros, passam maior parte parados em um atoleiro com pouco mais de
2 km, o exercito opera o sistema PARE e SIGA.
Faltam aproximadamente 90 quilômetros a
serem asfaltados, o trecho esta em obras foi dividido em dois lotes
uma o exercito executa.
Deus do céu como são mal feitas as obras do DNIT no Pará.
Os asfaltos? Já se acabaram de uma vez.
Alega-se que a carga pesada ou que a rodovia tem não sabe quantos anos e
“precisa” de reparos, por ultimo a chuva [inverno amazônico], desculpas
sem nexo. “Vejam a exemplo as rodovias nos EUA que tem décadas de
tráfegos e continuam sem se ver nelas trabalhadores fazendo remendos. Só
aqui essa desculpa pega. O que mais dói é que em alguns estados do
Brasil isso quase está contornado. No estado do Pará ainda somos
engabelados pelo DNIT.
As rodovias do Pará é uma buraqueira.
Como é que FAZEM asfalto que todos os anos precisam de remendos? Na
época das chuvas dizem que não podem fazê-los. Não seria mais barato
fazer algo de boa qualidade e duradouro? Fazer remendos todos os anos,
na ponta do lápis, não é muito mais caro para o contribuinte? Somos uns
patetas, não?
Até parece que operam com o sistema da
LAVA JATO,por trás disso tudo tem as propinas e dinheiro para as
campanhas eleitorais. Faz-se um projeto para uma obra. Ela deve ser
adequada a certa quantia em dinheiro, o restante irá lubrificar a
corrente da corrupção. No final ela é feita por menos e a qualidade vai
para o chinelo. E fica por isso mesmo.
Alguém já ouviu alguma vez o DNIT do Pará ser punido por obras mal feitas?
Mais perguntas da rua: cadê a
Procuradoria Geral da união , Tribunal de Contas ou o Ministério
Público Federal? Como é que se continua a fazer obras de qualidade
inferior e fica por isso mesmo? A mídia também. Por que não se aponta o
dedo, além do gestor político culpado pela obra, também para a
empreiteira que a fez? Por que não se coloca em enormes placas o nome da
empreiteira que ganhou e fez o serviço?
Começa a crescer um movimento de indignação. A maré um dia vai mudar. Alguma coisa tem que ser feita o Pará também é Brasil…
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