sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Empresa holandesa vai resgatar rebocador do fundo do rio Amazonas



Mais de um mês e meio depois da batida entre o navio mercante Mercosul Santos e o rebocador CXX da Transporte Bertolini, uma empresa foi contratada pela transportadora para fazer o plano de resgate dos nove desaparecidos no naufrágio e o içamento da embarcação que está no fundo do rio Amazonas, próximo ao município de Óbidos, no oeste do Pará. O prazo final para a escolha encerraria nesta sexta-feira (15).

A informação foi divulgada pelo diretor do grupamento fluvial do Pará, delegado Dilermano Dantas, após uma reunião na Capitania Fluvial de Santarém. De origem holandesa, a Smit foi a empresa escolhida. O plano de salvagamento ainda passará por avaliação da Marinha, em Belém.

Para que o resgate aconteça, o plano da empresa prevê a utilização de uma cábria (uma espécie de guindaste), que pesa cerca de 600 toneladas, e uma estrutura que se assemelha a uma pinça capaz de içar até 1.200 toneladas. “Antes disso, o plano é fazer o balizamento com quatro boias, jogar uma rede gigante em cima da embarcação para que no momento que essa cábria segurar essa embarcação e fizer o içamento, a rede vai se fechar embaixo e assegurar que os corpos que possivelmente estejam lá, não saiam”, disse Dilermano.

O diretor da do grupamento fluvial do Pará ressalta que os equipamentos que serão utilizados na operação devem chegar no final de outubro ao local onde o rebocador se encontra. Todo o procedimento no Rio Amazonas deve ocorrer em um período de 12 dias.

Vários estudos foram elaborados na região onde o rebocador se encontra justamente para assegurar que a operação ocorresse sem maiores danos.

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