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» Empresa holandesa vai resgatar rebocador do fundo do rio Amazonas
Mais de um mês e meio depois da batida entre o navio mercante Mercosul
Santos e o rebocador CXX da Transporte Bertolini, uma empresa foi
contratada pela transportadora para fazer o plano de resgate dos nove
desaparecidos no naufrágio e o içamento da embarcação que está no fundo
do rio Amazonas, próximo ao município de Óbidos, no oeste do Pará. O
prazo final para a escolha encerraria nesta sexta-feira (15).
A informação foi divulgada pelo diretor do grupamento fluvial do
Pará, delegado Dilermano Dantas, após uma reunião na Capitania Fluvial
de Santarém. De origem holandesa, a Smit foi a empresa escolhida. O
plano de salvagamento ainda passará por avaliação da Marinha, em Belém.
Para que o resgate aconteça, o plano da empresa prevê a utilização de
uma cábria (uma espécie de guindaste), que pesa cerca de 600 toneladas,
e uma estrutura que se assemelha a uma pinça capaz de içar até 1.200
toneladas. “Antes disso, o plano é fazer o balizamento com quatro boias,
jogar uma rede gigante em cima da embarcação para que no momento que
essa cábria segurar essa embarcação e fizer o içamento, a rede vai se
fechar embaixo e assegurar que os corpos que possivelmente estejam lá,
não saiam”, disse Dilermano.
O diretor da do grupamento fluvial do Pará ressalta que os
equipamentos que serão utilizados na operação devem chegar no final de
outubro ao local onde o rebocador se encontra. Todo o procedimento no
Rio Amazonas deve ocorrer em um período de 12 dias.
Vários estudos foram elaborados na região onde o rebocador se
encontra justamente para assegurar que a operação ocorresse sem maiores
danos.
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