o presidente da Câmara de Vereadores, Antônio Rocha, falou sobre a prisão de um parlamentar nesta segunda-feira (7) em Santarém, oeste do Pará. O vereador foi preso na Operação Perfuga onde é investigação pelos crimes de peculato, falsificação de documento público, corrupção e associação
criminosa. “A política tem que moralizar, quem deve tem que pagar.
Então, por isso que eu acho que se o vereador foi preso, alguma coisa
ele fez de errado. Não iriam prender o vereador se ele tivesse fazendo
tudo certo”, disse Antônio Rocha ao chegar na 16ª Seccional de Polícia
Civil.
Em entrevista à Rádio 94FM,
o presidente disse que recebeu o Ministério Público, a Polícia Civil, e
que todos os esclarecimentos estão sendo prestados para ajudar nas
investigações da Operação Perfuga. “A gente lamenta o que aconteceu com o
vereador, nós não gostaríamos que acontecesse isso por que ele sempre
preserva a entidade. Fica chato a gente ver um colega preso por desvio
de recursos e isso não fica bem para os vereadores, para quem faz vida
pública”, contou Rocha.
Antônio Rocha esclareceu ainda que os crimes investigados são da
administração em 2015 e 2016, quando o vereador preso assumiu a
presidência da casa.
A Câmara Municipal de Santarém emitiu nota sobre a prisão do parlamentar. Confira a nota na íntegra:
A
Câmara Municipal de Santarém por meio da Presidência da Casa esclarece
que foi surpreendida com a presença das polícias Civil e Militar e do
Ministério Público Estadual, na manhã desta segunda-feira, 07/08, nas
dependências da Casa para o cumprimento de determinação judicial, tendo
como alvo o vereador Reginaldo Campos (PSC). No entanto, é importante
ressaltar que já vinham sendo dadas as devidas informações, à medida que
eram solicitadas.
O
presidente Antonio Rocha (PMDB) informa ainda que na condição de
representante maior do Poder Legislativo Municipal foi à delegacia
prestar solidariedade ao referido parlamentar, e espera que ele dê os
devidos esclarecimentos aos órgãos que o investigam.
Em
nome dos parlamentares que compõem este poder, a presidência reitera
que confia no trabalho das instituições responsáveis pela operação e que
está à disposição da Justiça para contribuir com o que for solicitado
com transparência e compromisso com a coisa pública, nosso bem maior.
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