O juiz eleitoral, Líbio Moura (foto), já está com os
depoimentos dos três servidores do Instituto Nacional de Colonização e
Reforma Agrária (INCRA), assim como toda documentação dos títulos de
terras, que estavam sendo concedidos nos assentamentos João Batista e
Cupiúba, em Castanhal, nordeste do Pará.
Os servidores prestaram depoimentos nesta quarta-feira ( 25), para o
delegado Temmer Khayat. Eles estavam distribuindo títulos de terras em
pleno período eleitoral. Famílias que receberam a titulação provisória
estão sendo ouvidas para confirmar as denúncias feitas ao magistrado.
A superintendente do Incra no Pará, Thainná Magalhães de
Alencar, indicada pela deputada federal Elcione Barbalho, mãe do
candidato ao governo do Pará, Helder Barbalho (MDB), deve ser ouvida.
Ela estava em Castanhal no momento em que os servidores foram conduzidos
para a delegacia.
Ainda segundo informações de testemunhas, servidores do Instituto
têm intensificado nos últimos dias a concessão de títulos provisórios de
terra no nordeste do Pará e na Ilha do Marajó.
“Nós, do Incra, sabemos que essa atividade é eleitoreira, sim.
Tanto é verdade, que a programação que se estenderia por todo o final
desta semana já foi suspensa. Acontece que essa denúncia carece de
empenho e averiguações da justiça. Caso o juiz não dê importância só
caso, nada acontecerá”, afirma um servidor, que prefere não se
identificar com medo de retaliação.
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