quinta-feira, 18 de outubro de 2018

JOÃO SALAME NETO, COORDENADOR DA CAMPANHA DE HELDER BARBALHO É PRESO PELA POLICIA FEDERAL



A disputa ao governo do Pará iniciou sua reta final, coma chegada do dia da votação em segundo,que foi o primeiro tormento pro candidato Helder Barbalho, que pregou nos quatro cantos do estado que ganhava em primeiro turno, e agora mais um contornos dramáticos com os novos acontecimentos que vieram à tona, que prejudica e passa a sofre mais riscos ainda a campanha do Barbalinho. Na manhã de hoje quinta feira (18), a Polícia Federal, em conjunto com a Receita Federal, deflagrou a Operação Partialis, que investiga o desvio de recursos públicos federais destinados à aquisição de gases medicinais nas cidades de Marabá, Altamira e Brasília. Entre um dos presos estava o ex-prefeito de Marabá, João Salame (PROS), que é um dos coordenadores da campanha do candidato ao governo do Pará, Helder Barbalho. Inegavelmente o caso respiga no ex-ministro pela ligação com o envolvido, mesmo que a relação não seja oficial, não há como desmentir a existência de estreita relação entre ambos. O fato caiu como uma bomba atômica no clã dos Barbalhos que até agora estão tentando analisar o impacto que isso terá , às vésperas de uma eleição.

Outro fato que também aconteceu com outro político do mesmo partido MDB foi com prefeito de Altamira Domingos Juvenil que é apoiado de Helder Barbalho, que teve sua residência visitada na mesma operação de hoje da Policia federal em que foram presas duas pessoas de uma agencia de viajem que faziam parte do esquema criminoso, que vai de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro,sonegação de imposto, crimes contra o patrimônio publico etc.

Outro fato, novamente envolvendo pessoas próximas ao ex-ministro, ocorreu há duas semanas. Mais um coordenador de sua campanha (o que ainda não foi desmentido por sua assessoria até o momento de publicação deste texto, mas o que deverá ocorrer a exemplo do outro caso citado aqui) novamente, o ex-prefeito de Tucuruí, Parsifal Pontes, foi condenado pela prática de crime de responsabilidade quando atuava como gestor municipal, há quase duas décadas.

Fato que foi divulgado a decisão judicial, a pena-base foi fixada em dois anos e quatro meses de reclusão. Por não ter antecedentes, o magistrado estabeleceu o regime aberto para o cumprimento da pena privativa de liberdade, substituindo-a por duas sanções restritivas de direitos, que são prestação de serviços à comunidade, pelo prazo de 840 horas de tarefa, a ser cumprida em entidade designada pelo Juízo da execução penal. E ainda pagamento de dez salários mínimos.

Helder venceu o primeiro turno com uma diferença de quase 700 mil votos. Margem que o colocou em considerável vantagem em relação ao seu adversário, Márcio Miranda, cenário bem diferente de 2014, quando Helder venceu Jatene por pouco mais de 51 mil votos. A questão é que a primeira pesquisa do Doxa deste segundo turno, apontou que essa considerável diferença entre ambos deixou de existir. Segundo o levantamento do citado instituto, o candidato do DEM, subiu nove pontos, baixando a diferença para apenas sete.

Pelo nível de acerto no primeiro turno e de outras eleições, o Doxa tornou-se um parâmetro neste segundo turno. Nenhum dos descontentes pelos números de sua primeira pesquisa neste segundo turno tentou desmentí-la. O sinal vermelho está ligado, e o “fantasma de 2014” parece rondar o clã dos Barbalho.

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