domingo, 13 de maio de 2018

E ASSUNTO DA SEMANA É : O AUMENTO DA TAXA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA EM ITAITUBA




A voracidade da lei que reajustou a contribuição de iluminação pública ganhou aspecto de lei draconiano, pois está assustando o contribuinte, principalmente o de menor poder aquisitivo. A agora, os vereadores não sabem como se livrar desse mostrengo.
Uma das alternativas seria a revogação da lei, mas essa pretensão esbarra na ilegalidade desse ato, pois a Câmara de Vereadores não tem competência para legislar sobre matéria de cunho financeiro, e o prefeito já sinalizou que não está disposto a rever os índices que reajustaram a CIP.
Mesmo que o prefeito quisesse voltar atrás, correria o risco de ser enquadrado na Lei de Responsabilidade Fiscal por renúncia de receita, e daria margem até para uma ação de improbidade administrativa.
Além disso, o prefeito tem a seu favor o argumento de que a Contribuição de Iluminação Pública estava congelada há quinze anos, e se for tomado como base o cálculo do IGP-M da fundação Getúlio Vargas, calculado mensalmente pela FGV e divulgado ao final de cada mês de referência, a inflação acumulada nesse período foi de 144,72%.
Por esse parâmetro, o reajuste não seria tão absurdo assim; o problema é que o aumento veio dose em dose única e em tamanho cavalar, o que, naturalmente, começou a chiadeira do contribuinte, pois ninguém gosta de reajuste de preço e ainda nesse patamar, por tanto, executivo e legislativo terão que conviver por um bom tempo com o desgaste provocado pela aprovação dessa lei.
 
 Jornalista Wellington Lima, comentário do Focalizando, quinta-feira, 10/05/18
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