Prefeito
do município assinou um projeto de lei na tarde desta segunda-feira
(12). Proposta segue para apreciação e aprovação na Câmara de
Vereadores.
Os problemas no setor da saúde em Santarém, no oeste do Pará, são
muitos. Cenas como pacientes no chão, pelos corredores e que esperam
dias para receber atendimento médico não são raras no Pronto Socorro
Municipal (PSM). Na tentativa de mudar essa realidade, o prefeito Nélio
Aguiar assinou na tarde desta segunda-feira (12) um Projeto de Lei que
dispõe sobre a terceirização da gestão do PSM e UPA, que até o fim de
2017 devem ser administrados por uma Organização Social (O.S).
A proposta vai ser encaminhada à Câmara de Vereadores para apreciação e
votação em caráter de urgência. A assinatura ocorreu no auditório do
Centro de Informações e Educação Ambiental (Ciam) durante uma coletiva
de imprensa.
Apesar de atualmente o município fazer a gestão da urgência e emergência
do Hospital Municipal, além da Unidade de Pronto Atendimento (UPA),
Nélio admitiu que a prefeitura tem enfrentado dificuldades com esse
modelo, como licitações para compra de equipamentos e medicamentos, e
quadro de médicos disponíveis para atendimentos.
Segundo o prefeito, esse PL foi baseado na Lei de O.S já implantada no
estado de Mato Grosso para que não haja desligamentos do quadro de
funcionários concursados. O projeto de lei engloba casos de média
complexidade na parte eletiva e de urgência.
Regulação de pacientes
De acordo com o prefeito, os pacientes de outros municípios que vêm
para Santarém receber atendimentos médicos que não são de urgência e
emergência, e sim casos eletivos, deverão ser regulados. A medida é para
desafogar o PSM. “Esses casos devem ser acionados à Sespa para receber
atendimento no Hospital Regional porque o caso dele é eletivo. As
centrais dos municípios devem fazer isso”, enfatizou.
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